sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Música com ar de passeio.

Não é o Dubai mas costuma ter temperaturas quentinhas no verão...
Vamos no inverno, não à procura do calor, mas da comida e do passeio.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Dancem, nipónicos loucos!

É para dançar coisas tontas?
Então toma lá esta preciosidade que comemora este ano o seu vigésimo aniversário.

TWIGGY, TWIGGY!!!!

Dança dança.

Trio francês que voga no caos entre o jazz, o hip-hop e o electro, aproveitando o crescente interesse pelo fenómeno electro-swing que, na verdade, é bastante dançável. Os Lyre Le Temps e para a pista de dança!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Voa, passaroco, voa!

Batida bem mexida para secar as penas e levantar voo para mais um dia.
Golden Filter para começar bem a manhã.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Dor de cotovelo. - IV

Despedimo-nos por hoje dos Elbow com esta pérola de seu segundo álbum, "Cast of Thousands", de 2003.
Dá pelo nome de "Grace Under Pressure" e vem servida por este video feito durante uma breve tour em Cuba, em 2004, onde comeram criancinhas ao pequeno almoço (seguindo a velha tradição comunista) e beberam muitos mojitos à tarde, mas não na Bodeguita del Medio, que esses são para turistas mal informados!

Ah, que saudades dos Coco Táxis!...

Dor de cotovelo. - III

Lançado em 2008, "The Seldom Seen Kid", foi o 4.º e o mais premiado dos álbuns dos Elbow.
Confirmou-os como banda de grandes hinos, preparados para conquistar grandes multidões.
Uma espécie de Coldplay, mas em bom.

"Grounds For Divorce" foi o single mais forte a ser lançado desse álbum, se bem que a jóia da coroa de "The Seldom Seen Kid" dê pelo nome de "The Fix", contando com a colaboração preciosa do Sr. Richard Hawley.



Dor de cotovelo. - II

Último álbum de originais remonta a 2011 e dá pelo nome de "Build A Rocket Boys!" e chegou a n.º 2 do top de álbuns inglês.

Os Elbow, no recorrente Later with Jools Holland, com o single "Lippy Kids":

Dor de cotovelo.

A propósito da edição do novo single, "New York Morning", decidi dedicar o dia de hoje a mais uma banda inglesa que tem passado relativamente ao lado deste belo rectângulo afundado à beira-mar, os Elbow.

Formados em 1997, lançaram o primeiro álbum, "Asleep In The Back", em 2001. Rapidamente comparados aos Radiohead e outras bandas de corrente mais alternativa, os Elbow conseguiram conquistar um lugar muito próprio no panorama musical britânico, graças a melodias fortes e mais "orelhudas", que foram recebendo destaque nas rádios mais mainstream inglesas. Muito também ajudou o Mercury Music Prize que receberam em 2008 pelo seu álbum "The Seldom Seen Kid".

Comecemos então pelo fim, ou seja, pelo mais recente trabalho.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

I'll never be...

...Maria Magdalena, cantava-se em 1985, cortesia de uma tal Sandra e do seu marido Michael Cretu (o chato por detrás dos Enigma).

Em 2014, os reis do alternativo propõem-nos uma nova "Magdalena", actualizada, transformista e provocadora. Do seu novo "Ep-2", aqui ficam os Pixies.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

50 shades of something good.

Qual bondage ligeiro que leva a romances da treta a vender que nem pães quentes, qual gag ball!
Aqui é tudo bem atado, tocado, batido e cantado. Aliás, se os Big Pink merecem levar uns açoites, é só por nunca mais terem feito canções ao nível deste "Velvet".

Dos Nine Inch Nails aos Depeche Mode, tudo do que é dramaticamente bom e negro foi posto ao serviço desta canção. Grandes esperanças foram depositadas nesta dupla inglesa, por alturas do seu álbum de estreia "A Brief History of Love", em 2009. Mas o segundo álbum "Future This", de 2012, desapontou em toda a linha.

Mas o que interessa mesmo é este "Velvet" e o seu video artístico-ó-maroto...

Quem é o teu paizinho, hein?
Sua badalhoca!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Mar agitado.

Falamos deles aqui há uns dias, a propósito da magnífica colaboração com o Sr. John Grant.
Aqui ficam os Villagers e o seu "The Waves", do álbum de 2012, "Awayland".

O que é nacional é massa. - II

Os You Can't Win, Charlie Brown têm álbum novo. Chama-se "Diffraction / Refraction".
E está fresquinho. Saiu este mês.
Estrearam-no com este "Be My World".
Nada mau para uns tugas que passam a vida a ser comparados com os Radiohead.


Rei morto, rei posto.

1977 viu o falecimento do King Elvis.

Este também apreciava álcool e dava uns pontapés valentes enquanto actuava.
Se calhar é melhor avisar o pessoal do Panteão.



1977 viu o nascimento de outro rei.

Muito obrigado pela dedicação, caros súbditos!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Coisas da alma.

Max Roach Quintet com Abbey Lincoln.
Atiçar os blues ao jazz.

Mais uma sugestão do reverendo Nick Cave.
Quem tem pastores assim, nunca se perde.

Constatação de um facto.

Ninguém me trata melhor do que ela.
É a enfermeira perfeita.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Estranhos rituais de acasalamento.

A propósito do regresso dos Future Islands, não resisto a rodar este "Long Flight", do álbum de 2010 "In Evening Air".
Afinfa-lhe, magano!

Cowboys and synthesizers.

Parece improvável, mas o novo single dos Future Islands, "Seasons (Waiting On You)", primeiro avanço do novíssimo "Singles", vem com um video que retrata a vida de cowboys norte-americanos e de suas famílias.
É uma espécie de bela e o monstro, estando a beleza toda do lado da música, como é óbvio.

Processos terapêuticos.

Entre calor, agulhas, choques e porrada, continua o processo de expulsão do mal existente no meu organismo.
Vai-te, bicho do demo!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O Boneco da Boneca.

O que ficou mais famoso: a música ou o vídeo? Talvez o boneco, diria eu.

Aproveitemos o descritivo deste clip no youtube, que dá para perceber a origem da coisa:

"Mr. Oizo "Flat beat" official video directed by Quentin Dupieux with Flat Eric - Shot in an old appartment few hundred meters away from Le Chateau de Versailles with the amazing puppet "Flat Eric" .
The track itslef is like a UFO in Electronic Music. The song is originally the music of a advertisement campaign created by Quentin Dupieux for Levis-Staprest. FlatEric was in the ads. In 3 weeks, pushed by the success of the ads in Europe, FlatBeat turns as a N°1 hit in the key territories in Europe and sold close to 4 milllions CDs & 12"."


Com os porcos.

Título perfeito para o estado do meu sistema imunitário.

Dica do dia.

Sugestão do Reverendíssimo Pastor Nick Cave.
Aleluia na sua sabedoria.

Gosto deste cruzamento Soul-Stax-70's com toque lírico.
Se o Tarantino descobre isto...

sábado, 18 de janeiro de 2014

Versões - XXI

Enquanto não há video oficial (se é que alguma vez vai haver), segue esta pobre desculpa para promoção do que foi a melhor cover de 2013. Assim, sem despudores, nem papas na língua, até porque a febre e a bicharada voltaram. Portanto posso dizer tudo o que me apetecer, enquanto a medicação não faz efeito.

O suspeito é o do costume e trouxe uns amigos para abrilhantar a coisa. Não é a primeira vez que John Grant recria o repertório dos Abba. Já o fez com "Angel Eyes", ainda com os The Czars, a sua antiga banda. Mas desta vez é algo muito especial.

"My Love My Life" é uma daquelas faixas "abbaianas" em que Agnetha Faltskog não brincou em serviço: interpretação é, no mínimo, soberba. Mexer num bicho destes requer tomates e cordas vocais. E uns amigos talentosos para não borrar a pintura. Assim, para não acharem que estou tontinho de todo, aqui fica o original e a versão de Grant com os Villagers. E, se isto não é fazer uma versão genial, vou ali levar com mais penicilina e já venho.



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

RIR.

Por falar de pessoas do rock que transitam de projectos... Então não é que a organização do Rock in Rio anunciou a vinda dos Prodigy e dos QOTSA?! Eu já estou farto de festivais e o RIR é a pior coisa onde me podem meter, mas com estas duas bandas é que os gajos me lixaram. Talvez mesmo mais com os QOTSA, pelo simples facto de nunca os ter visto ao vivo.

QOTSA é sinónimo de Josh Homme e este era um dos homens fortes dos saudosos Kyuss, de onde também era o baixista dos QOTSA - Nick Oliveri (era, pois saiu por altura do álbum Songs for the Deaf). Definidores do estilo stoner rock, os Kyuss tiveram uma curta mas intensa carreira. Conflitos internos ditaram a dispersão dos membros da banda. A Josh Homme calhou-lhe formar os QOTSA. E ainda bem que o fez. Aquela guitarra fantástica, já perceptível nos Kyuss, é um marco no rock mais recente.

Rock adocicado.

Não deixa de ser curioso que o maior sucesso comercial de Bob Mould tenha sido nos Sugar com este "If I Can't Change Your Mind". Isto porque Mould tinha no seu currículo a liderança dos Hüsker Dü, uma das bandas que definiu o rock americano na década de 80. R.E.M., Nirvana, Pixies ou Pearl Jam? Agradeçam aos Hüsker Dü.

Com o fim dos Hüsker Dü e dos Sugar, Mould enveredou por uma carreira a solo, muito ecléctica e algo obscura. O projecto mais recente são os Blowoff, onde colabora com Richard Morel, um DJ que remisturou temas para os Pet Shop Boys, Depeche Mode ou New Order. O álbum homónimo de 2006 é bastante diversificado, com temas de rock e outros totalmente de eletrónica. Têm um exemplo aqui.

O senhor agora diverte-se a fazer turnés e álbuns a solo. Hoje fica o seu maior sucesso mas é obrigatório um dia voltarmos ao som dos Hüsker Dü.

Obra-prima.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Pedras pedradas.

Drogas, gajas, flores, drogas, bebidas, roupas esquisitas, drogas, luzes, misticismo, drogas, processos em tribunal, gajas, drogas.

Muitos neurónios queimados depois, muita gente em cima de outra gente (que não era propriamente as respectivas) depois, muitos disparates (com pretensões intelectuais) depois, ficou a música.
E "Their Satanic Majesties Request", de 1967, continua a ser um dos grandes álbuns psicadélicos de sempre. Há quem o ache superior ao Sargento Pimenta. Ou mesmo ao Gaiteiro nos Portões da Alvorada. Há sempre gente parva com argumentos estúpidos. Como eu.
Mas nada disso ofusca o facto dos Stones terem feito um belíssimo álbum "marado dos cornos".

Passear pelo talento.

Van Dyke Parks é o arquétipo do homem da renascença nos dias que correm.
É cantor, compositor, orquestrador, multi-instrumentalista, produtor, escritor e actor. É possível que no tempo em que estou a escrever isto, já tenha feito algo novo, numa área totalmente diferente.

Nascido em 1943, viu a sua carreira de músico/compositor atingir o estrelato quando, em 1966, Brian Wilson o convidou para o ajudar a escrever a obra prima maldita dos Beach Boys "SMiLE". No seu "modesto" currículo de produtor/colaborador também podemos encontrar gente como: Phil Ochs, Haruomi Hosono, The Byrds, Tim Buckley, Little Feat, Loudon Wainwright III, Rufus Wainwright, Harry Nilsson, Randy Newman, Ry Cooder, Joanna Newsom, Grizzly Bear, Inara George, Silverchair e Ringo Starr.

Pegando no seu álbum icónico de 1968, "Song Cycle", espécie de mosaico musical e histórico dos EUA do século XX, Parks regressou em 2103 ao conceito das canções-retrato da sua vida e do seu país, e editou "Songs Cycled".

Fiquem com a música e as palavras do mestre.



quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Robot Girls.

Pode não ser a melhor música dos Daft Punk, mas temos de admitir que as meninas estiveram muito bem!!!

Nórdico a soar a francês.

Quando ouvi esta música pela primeira vez pensei: é de algum gajo francês. Nope. É do norueguês Todd Terje, reconhecido DJ e mixer mas pouco afoito a lançar músicas em nome próprio. Mas foi isso mesmo que fez em 2012 com o EP "It's The Arps", apoiado pela editora Olsen/Smalltown Supersound. Onde é a pista de dança?


Fora de tom.

Por cá temos fenómenos como o Zé Cabra ou Cebola Mol para nos lembrar do significado da palavra desafinar, ao mesmo tempo que se criam músicas para acéfalos e bêbados. Mas andar fora de tom pode ser uma ciência e, acreditem, não é nada fácil, pelo menos da maneira que os Pavement o faziam.

Esta banda, aliás, brindava-nos com tudo o que podia ser estranho: letras inteligíveis, terríveis fases de feedback no meio das canções, uma forma de cantar e tocar ao género "não estou nem aí", entrevistas encriptadas que não levavam a lado nenhum (tipo Blasted Mechanism). Não deixaram por isso de ser bons e de marcar o Indie Rock norte-americano do início dos 90. Do álbum "Crooked Rain, Crooked Rain", o single Gold Soundz.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Shot in the butt.

Era o que devia ter levado há uma semana.
Uma bela dose de penicilina para tratar da bicharada.
Mas quis o destino que os shots fossem dados em forma de comprimidos.

Já com estes senhores, o shot é mesmo no braço e, tirando "Heroin" dos The Velvet Underground, esta é a segunda melhor canção celebratória de conteúdos ilegais de seringas.
Cantam: "Maybe all I need is a shot in the arm / Something in my veins bloodier than blood".
E tocam espantosamente bem.
Wilco ao vivo no Ryman Auditorium em Nashville.

Vida boa?

Pois, falar dos Weezer e não passar esta pérola dos anos 90, é criminoso.
O video é fraquinho, mas tem a curiosa participação de Mary Lynn Rajskub.
Não conhecem? É porque não viram a série "24".
Fiquem com "The Good Life", do álbum "Pinkerton", de 1996.

O fungagá da bicharada.

Enquanto limpo o resto da bicharada que entupiu a máquina, recordamos outra bicharada.
Maior, mais gira e cheia de ternura, pela sábia mão de Spike Jonze, a ilustrar o belíssimo tema de 2001, "Island In The Sun", dos Weezer, para o seu álbum homónimo, mais conhecido como "Green Album".

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Voltar a respirar.

Depois da pancada e do queixume, voltar lentamente à realidade, ainda com a máquina a carburar muito longe da perfeição (se é que alguma vez lá esteve).

Próximo da perfeição anda esta versão de "Breathe This Air", com a voz dos Purity Ring.
O Sr. Jon Hopkins já se tornou a minha coqueluche de 2013. E promete continuar em 2014.

La Bamba.

Um dos maiores sucessos da playlist da última festa temática em que estes vossos DJs participaram foi o La Bamba, música da banda sonora do filme homónimo e interpretada pelos Los Lobos.

Peguem então em dois dos elementos dos Los Lobos - David Hidalgo e Louie Perez - e um novo produtor e temos os Latin Playboys. Diferente, não?

E após o grunge?

Os Soul Coughing foram uma das bandas dos 90 que mereciam ter tido um pouco mais de atenção. Após um início de década dominado pelo grunge, não deve ter sido fácil singrar baseados numa estética de rock alternativo com piscadelas de olho ao hip-hop, eletrónica ou jazz. Muitos outros nomes tiveram destinos idênticos, com um ou dois singles de sucesso mas sem nunca passarem a barreira para o mainstream, que só é transponível com o apoio das MTVs e rádios do sistema. É o caso dos Eels, Beck ou Morphine, por exemplo.

A parte negativa disto tudo? Que os membros da banda tenham seguido rumos diferentes após o terceiro álbum, "El Oso", cujo primeiro single foi este Circles. Vantagem? Pouca gente os conhece por cá. Ficam só para nós.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Marc Almond e mais uns.

Ainda com saudades do grande Marc Almond, vem bem a propósito este malha do inglês John "Zos Kia" Gosling, aka Mekon, que nesta música conta com a participação do rapazito dos Soft Cell (ainda que nesta versão seja bem pequena). Para acrescentar mais umas achas para esta (boa) fogueira, o sonoro deste clip foi remisturado pelos Royksopp. Tudo nomes que dão garantias de boa música.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Rapidinha.

Uma rapidinha dos Chemical Brothers, com um bom vídeo a acompanhar.

A meter água.

Não peço 40º à sombra, mas lá que a chuva parasse isso já dava algum jeito. Presumo que não seja só eu que tem os pés todos molhados nesta manhã...

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Para começar o ano novo, gente antiga.

Ano novo, gente velha, coisas boas.
Melhor o video que a música, mas não deixa de estar patamares acima de muitas coisas que andam por aí.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Para começar o ano novo, algo antigo.

No final de 2010 os Erasure apresentaram um tema instrumental antigo e que não tinha sido incluído em nenhum dos seus álbuns ou singles. Intitulado Symphony, foi objecto de um concurso online onde os internautas poderiam realizar um clip para acompanhar a música. Alguns dos resultados podem ser vistos aqui.

Bom ano!