terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Logo à noite.

Esta vai passar discretamente.
No princípio.
Enquanto preparamos tudo.
Mas é uma das jóias da coroa da rainhas das bandas sonoras.

Versões XX

Logo à noite, estaremos assim, umas versões "super estreladas" de outras que brilharam no grande ecrã.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

A maldição.

Trazemos hoje gente de terras frias, mais concretamente de Copenhaga, Dinamarca. Os Efterklang já por aí andam há 13 anos e fazem uma pop límpida, orquestral e sonhadora.
Mas foi só ao quarto álbum, "Piramida" (nome de um antigo bunker soviético onde gravaram o álbum), que fazem a entrada no nosso blog. É o álbum mais bem conseguido da sua discografia e aquele que lhes mereceu maior reconhecimento junto da crítica.
Não se assustem com este "The Ghost". É música boa.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Coisas de gente empertigada.

Voltamos a Neil "Deus" Hannon, louvado seja no seu infinito talento, bendito seja entre os seus fiéis e seguidores, mesmo quando faz uma canção dedicada a uma espécie de árbitro de cricket, o umpire, para o seu projecto The Duckworth Lewis Method, com o sr. Thomas Walsh.
Já aqui o dissemos: este mundo precisa de The Divine Comedy e não de canções sobre cricket!!
Mas enquanto não temos a comédia de volta, vamos ouvindo "Sticky Wickets", o último de originais dos Method e, em particular a tal canção sobre os tais quase-árbitros...
Mas só porque é estupidamente bonita!!

Na mansão.








Novos olhares.

Diferentes perspectivas da primavera árabe, nesta curta metragem ao som dos The Vaccines.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

At the movies.

Os Broken Bells, projecto de James Mercer (The Shins) e Danger Mouse (Gnarls Barkley e outras carradas de coisas), tem álbum novo. Chama-se "After The Disco" e decidiram promovê-lo à grande, com uma curta metragem, que hoje apresentamos aqui.
Ah, os actores são conhecidos: Anton Yelchin e Kate Mara, respectivamente vistos em "Star Trek - Beyond Darkness" e "House Of Cards", entre outras carradas de coisas.
Bom aperitivo para o álbum!



Top 3.

Chime, dos Orbital. A música que me trouxe do pop e rock que ouvia na altura para as coisas que de vez em quando vou aqui partilhando convosco.

Era fim de semana e estava em casa de uma das minhas irmãs a ver um programa (o Top of the Pops) em tv por satélite (sim, eu sou velho e na minha altura não havia essas coisas de tv por cabo). De repente começa a tocar isto. Meu deus!? Senhor cristo da nazaré, o que é isto?! Era o futuro, pelo menos para mim.

Começou aí a derivação absurda em que ainda hoje me encontro. Os Orbital, esses, passaram a ser uma das minhas bandas de eleição. Vi-os ao vivo por duas vezes - no Porto e em Amesterdão - e espero poder vê-los pelo menos outras tantas. Já a música passou por diversas mutações e em Glastonbury, em 2004, o pitch já ia aqui.

Pode-se sempre optar pelo original ou pelas diversas versões que foram sendo feitas, nomeadamente esta de 2008 dos The Shapeshifters.

Novos caminhos.

Atentem neste nome: Maceo Plex. Vai, de certeza, dar cartas na cena mais dançante da música durante os próximos anos. Fez, na minha opinião, um dos melhores álbuns de dança de 2012. Neste "Can't leave you" colabora com outro nome grande destas tendências: Dimitri from Paris. Enjoy!

Rockalhada clássica.

Aprecio bastante esta música dos Blue Oyster Cult. Para muitos dos incondicionais da banda, esta é uma derivação cheesy do verdadeiro som do grupo, que habitualmente era, diga-se, bem mais pesado. Mas a melodia da guitarra é muito bem conseguida e o riff tornou-se icónico, figurando com frequência nas listas de riffs de guitarra mais famosos de sempre. É também uma música da banda sonora do filme Halloween, de John Carpenter. Mais uma para a lista ano-noviana?

sábado, 21 de dezembro de 2013

Quando a arte copia a arte. - III

Honramos hoje o grande canta-autor neo-zelandês da pop moderna, Neil Finn, a voz dos Crowded House. Convidámo-lo a vir cá a casa com o seu álbum de estreia a solo, "Try Whistling This", de 1998, para nos mostrar como se confecciona uma maravilha pop. Dá pelo nome de "She Will Have Her Way" e a minha mais-que-tudo diz que este é o melhor título que já ouviu para uma canção.
Vá-se lá saber porquê...
Mas não bastando cozinhar uma canção pop perfeita, Finn decidiu que tinha de caprichar na apresentação do prato e dá-nos este video, baseado no filme de sci-fi da década de 50, "Attack Of The 50ft Woman" (cartaz em baixo).
E é absolutamente delicioso.
Um verdadeiro prato merecedor de uma estrela Michelin.
Bom proveito!




sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

M de Marc e de Maria Matos. - IV

E, inevitavelmente, um olá e um adeus à diva.
Até já.

M de Marc e de Maria Matos. - III

Os deuses foram misericordiosos e deram-nos um dia de sol e frio para celebrarmos a chegada da diva a terras lusas.
Marc Almond cantará hoje para nós. Ora vamos lá aquecer os ouvidos para logo, com uma versão sumptuosa de "Something's Gotten Hold Of My Heart", original de Gene Pitney.
É piroso? É! Mas tão bem cantado...

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

M de Marc e de Maria Matos. - II

Ah, pois é.
Almond e Brel voltam a atacar.
Temos muito para celebrar e ouvir até ao concerto de amanhã.
E contamos com esta pérola amanhã.
Please, please, pretty please??

M de Marc e de Maria Matos.

Amanhã teremos uma diva entre nós.
Das verdadeiras. Daquelas cheias de talento. Não das de amuos e manias.
É um senhor, um grande senhor! Uma verdadeira senhora, a bem dizer.
Mas isso não interessa nada.
O que interessa é que amanhã, finalmente, vamos ter Marc Almond entre nós comuns mortais.
A temática do concerto é um pouco irrelevante. Aliás, eu defeco na temática natalícia.
O que me interessa é a voz, a obra, a presença, o talento de fazer suas as canções de outros.
Como esta "Jacky", ou "La Chanson de Jacky", do eterno Sr. Brel.
Não rouba o pódio à versão do Sr. Scott Walker, mas fica com a prata.

Can I see your license, please?

Desafio fácil, essa da temática dos nomes. Qual site, qual carapuça.
Esta estava na ponta da língua e o acaso não mora aqui, é mesmo devoção e muita pancada.
E amor, sim. Isso também.
Mas muita pancada.


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Why don't you love me anyway?

Temática? Músicas com nomes de mulher no título. E para nos ajudar temos este site. Lembrei-me de um nome, assim ao acaso, e os resultados possíveis eram: My Chemical Romance ou The Misfits. Apesar dos segundos parecerem saídos do inferno, na verdade são os primeiros que com a sua música abjecta lá devem ter sido originados. Resta-nos, portanto, os Misfits.

Teoricamente trata-se de uma canção de amor, onde se fala de amarrar, cortar braços, pernas e outras coisas bem bonitas. Pena que a canção seja de uma fase onde os Misfits eram já uma caricatura da banda que chegaram a ser quando ainda eram liderados pelo Glenn Danzig. Ainda assim, a imagem da banda balanceou sempre entre o kitsch e o realmente chocante, apoiando-se em letras e temas retirados de filmes B de horror.

Já agora, sabem porque é que se chamam filmes B? Não? Então vão procurar ao wiki que eu não sou o vosso pai.

Pedir direcções.

Já tínhamos saudades do nosso Maps.
Continua a promoção de "Vicissitude", último de originais do projecto de James Chapman.
Chega-nos agora o video de "You Will Find A Way".
E como é bom ver um belo video à la 80s, cheio de efeitos visuais manhosos e montes de sintetizadores.

E por falar em Yeti...

É, é como as cerejas. Falei em Yeti e lembrei-me deste álbum marcante dos germânicos Amon Düül II (existiram uns Amon Düül I mas produziam música basicamente para consumo próprio, sob uma ideologia anarco-radical), um daqueles momentos que definiram o Krautrock e muita da música que se seguiu. Eu sei que não é fácil mas este é um daqueles álbuns para ouvir por completo para se conseguir perceber o sentido e evoluir da coisa.

O rapaz dos dentes dourados.

Já que falei no rapaz na posta anterior é melhor adiantar já qualquer coisa do moçoilo não vá cair outra vez no meu esquecimento. Muito na onda de Photek - ainda que com uma batida mais Techno - Goldie e os seus dentes foram imagem de marca de uma fase da música de dança dos 90. Goldie foi ainda mais importante pois deu cara ao músico de electrónica que antes se escondia atrás das turntables, sendo capa de inúmeras revistas, não só pela sua música como também pela sua atitude.

Temper Temper, single do álbum SaturnzReturn (1998) (o qual não é tão bom como o primeiro, Timeless, de 1995), foi a minha opção não só pelo vídeo como para dar a conhecer uma das poucas investidas do abominável Yeti Noel Gallagher na música electrónica durante os 90. Não acrescentou nada, como seria de esperar.

The age of aquarius?

Rejubilai, os Metronomy estão de volta!
O álbum novo, "Love Letters", deverá sair lá em meados de março do próximo ano.
Por agora, temos o primeiro avanço "I'm Aquarius" a fazer a estreia aqui na casa.
Tema engraçado, com video sci-fi, cheio de raccords do "2001" de Kubrick.
Venha o álbum, meus amigos, venha ele!

O adeus à selva.

Houve uma altura em que Photek representava o expoente da corrente Jungle. Durante muitos anos da década de 90, o D&B era de passagem obrigatória em rádios e discotecas. Mas as coisas mudam, avançam (ou não) e no início do novo milénio as sonoridades dançantes vergavam-se à voz e ao House e seus sub-géneros. É para aí que aponta o álbum Solaris, de 2000, que não sendo um mau esforço não cumpre com as expetativas criadas pelo grande álbum Modus Operandi.

A par de outros notáveis nomes deste género, como Goldie, LTJ Bukem ou Aquarius, pouco se ouviu falar de Photek durante a primeira década deste século. Algumas colaborações esporádicas mas a era do Jungle e do D&B já tinha passado. Pelo menos até ver.

Continuando na senda da festa do consumo.

E para isso vou buscar um dos meus bêbados preferidos, o Sr. Shane MacGowan. E não se queixem muito pois bem podia ter sido os Wham! e o seu Last Christmas...

Esta música tem ainda uma história engraçada e que atesta bem os tempos que atravessamos: em 2007 foi momentaneamente censurada pela BBC por nas letras ser utilizada a palavra faggot, a qual podia ser ofensiva para a comunidade homossexual. Sinal para as bandas portuguesas não utilizarem expressões como roto, arrombado, paneleiro, chupa-pilas ou panasca. Nunca se sabe se alguém não vos retira a música da playlist.

Falhas de memória.

Ontem, durante a primeira parte do concerto da Sra. Calvi, que esteve entregue a I Have A Tribe, debati-me com uma daquelas brancas horrorosas, em que conseguimos ter uma cara associada a um momento, a uma música e a um local, mas sem qualquer lembrança do nome dessa pessoa. A cantoria do I Have A Tribe fazia-me lembrar uma série de músicos, mas especialmente um. E lembrei-me de várias músicas dele, de o ter visto ao vivo em Paris, da capa do álbum, mas o caraças do nome, nada!
E por mais enervante que fosse o desafio, tive de pedir ajuda ao público, neste caso, à bela senhora ao meu lado. A resposta foi pronta, não tivesse sido ela a descobri-lo e a trazê-lo para a nossa discoteca.
Chris Garneau!
Pois é!
Que estupidez de branca.
Mas pronto, aqui fica o Sr. Garneau para me redimir.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Mais logo...

Ouviremos esta e outras.
Do sussurro ao grito, do suave dedilhar à grandiosa distorção, logo estaremos entregues a esta senhora.
E, assim de repente, acho que estaremos muito bem.

As duas faces da mesma moeda.

Já aqui o escutámos com "Collider", hoje trazemos o verdadeiro artista ao vivo.
Para ver e apreciar o trabalho ecléctico de Jon Hopkins, quer seja da forma mais clássica, quer da forma mais híbrida, no verdadeiro binómio homem-máquina.
Duas faces do mais recente "Immunity", aqui tocadas em todo o seu esplendor.



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Com muito estilo.

É assim que apresentamos Matthew E. White.
Com estilo e uma bela canção.
Chama-se "Human Style" e é o single que promove "Big Inner: Outer Face Edition".
Desconfio que ouviremos mais coisas deste senhor brevemente.

Manorbier

A região costeira de Gales, em especial a zona de Manorbier e a sua praia, foram a inspiração para o último single a ser retirado de "Rewind The Film", dos meus Manic Street Preachers, grande candidato a melhor álbum de 2013.
Respiremos este ar fresco de mar.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Manicure de qualidade.

É assim, minha gente.
De vez em quando encontramos pérolas gratuitas.
E esta é uma daquelas. Que bem abre o apetite para vê-los ao vivo em 2014 (embora sem data para Portugal) ou mesmo comprar o DVD do espectáculo.
E que espectáculo!
Que grande espectáculo! Trent Reznor e as suas unhas estão no topo da sua liga e dão um concerto impecável, quer sonoramente quer visualmente.
Percam uma hora do vosso fim-de-semana e ponham isto a rodar com o volume e o ecrã no máximo!

Que bela ressaca que isto vai dar.

Techo pela manhã.
Video para "Collider", o último single de "Immunity" (ou como dizem os australianos "Amiunati"), o mais recente álbum do produtor inglês Jon Hopkins, que foi nomeado para o Mercury Prize deste ano.
Hopkins é actualmente um dos produtores/músicos mais bem cotados (e percebe-se porquê) no panorama da música electrónica inglesa.
Boa batida, bom video.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Gente relativamente esquisita.

Hoje apetece-me algo, Ambrósio.
Apetece-me gente bizarra, com vocação para coisas estranhas, mas boas.
...
Tomei a liberdade, Sr. DJ, de lhe trazer uma memória da década de 90, os Ultrasound.
Banda inglesa que viveu os últimos anos do pseudo-domínio mundial da Britpop, os Ultrasound tinham na figura do seu vocalista, Andrew "Tiny" Wood, uma espécie de ringmaster de um circo de saltimbancos sonoros. Tiveram os seus 15 minutos de fama com o seu disco de estreia "Everything Picture", rodaram nas rádios ingleses, eram a "next-big-thing" e até fizeram aparições públicas, no mínimo caricatas, como o episódio da London Fashion Week, onde a banda foi convidada a integrar o desfile da casa Red Or Dead e apareceram nus na passerelle, liderados pelo gigante "Tiny" que exibia a palavra "Unique" escrita na barriga.
Depois veio o declínio, as birras, os problemas e desapareceram.
Regressaram em 2012, mas sem o mesmo brilho e loucura.

Provemos então a excentricidade dos Ultrasoud em 1999, ao vivo, no inigualável Later with Jools Holland. Ah, bravo, Ambrósio!

Disparate matinal.

Com o Sr. Stephen Malkmus é garantido!
Depois de uma carreira brilhante com os Pavement, Malkmus arranjou uma banda de suporte, os Jicks, e tem andado por aí, a disparar música tonta, mas boa, em todas as direcções.
Chega-nos agora, para o pequeno almoço, este "Cinnamon and Lesbians", primeiro avanço para "Wig Out At Jagbags", novo longa duração que tem lançamento previsto para janeiro de 2014.
Venha de lá essa tonteira!


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Novos caminhos para evitar o natal.

Ao contrário do meu comparsa de discos, a minha religião (ou a total falta dela) não me permite celebrar o natal (sem maiúscula que respeitinho é bonito).
Ao tradicional "bom natal" responderei com um simpático "façam-me festas".
Às típicas músicas natalícias apresentar-vos-ei novos trilhos sonoros.
E, para começarmos em beleza, sigam estes senhores escoceses, se faz favor.
Eles sabem o caminho.

Continuando no espírito da época.

Sabemos que estamos na época das compras natalícias quando começamos a ouvir esta música nos sistemas sonoros dos centros comerciais, o que actualmente pode acontecer em novembro ou mesmo em outubro. Aliás, já me imagino a sair da praia em agosto e ir a correr ao centro comercial para aproveitar as promoções natalícias, comprar uma árvore de natal de plástico, fazer o presépio (eu que até sou budista, ismaelita ou zoroastra, ainda não sei bem) e enviar sms's de boas festas. Que delícia!

Para todos vocês a quem eu não ligo nenhuma durante todo o ano, votos sinceros de um Bom Natal, muitas prendinhas e Próspero Ano Novo. Voltamos a falar no Natal do próximo ano.

Espírito natalício

Mixed feelings em relação ao novo álbum natalício dos Erasure. A necessitar, certamente, de mais umas audições. Para já fiquemos com este Gaudete, cuja linha melódica bem poderia fazer parte de qualquer filme sobre o Guilherme Tell ou Robin Hood.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Italo Disco VI

Os Scotch foram uma das bandas da corrente Italo Disco que maior sucesso teve na Europa. Aliás, este fenómeno musical cingiu-se ao velho continente, pouco tendo vertido para outras paragens, fossem elas asiáticas ou americanas.

Conhecidos pelo seu maior single "Disco Band", optei por este Penguin's Invasion por ser instrumental e menos kitsch do que o habitual dentro do género. Se é que isso é possível.

A luz de inverno.

Para nos aquecer neste dia belo dia gelado, trazemo-vos uma banda de Seattle com vozes quentes,
The Walkabouts. Formados em 1984 pelo casal Carla Torgersson e Chris Eckman, os The Walkabouts vão buscar inspiração ao folk americano, cruzando-o com arranjos e melodias mais próximas do pop/rock contemporâneo (o bom, não a porcaria caco-radiofónica). Escolhemos "The Light Will Stay On", da sua obra prima de 1996, "Devil's Road"(com os arranjos sinfónicos de Dickon Hinchliffe,
ex-Tindersticks), para vos dar a conhecer estes norte-americanos.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

2456 dias.

58944 horas.
3536640 minutos.
212198400 segundos.

É obra. Mas ela merece.

Tecnologia de ponta.

Um dos meus álbuns favoritos deste ano, "Regions Of Light And Sound Of God", de Jim James, continua a maravilhar aqui pela grafonola do blog. Depois do deslumbramento de "New Life", chega agora "State Of The Art (A.E.I.O.U.), a faixa que abre o disco e lança o tom de beleza da coisa.


Menos ácidos no meu galão, sff.

Chama-se bEEdEEgEE e é um projecto a solo de Brian DeGraw, dos Gang Gang Dance. O álbum dá pelo nome de "SUM/ONE" e tem muita coisa à la 80's: sintetizadores marados, ritmos e vocalizações etéreas.
O single de promoção é este "Flowers" e conta com a voz de Lovefoxxx das Cansei de Ser Sexy, e tem esta "moca" de video.
Mim gosta!


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Venham para o lado negro. Temos boa música! - II

Voltamos ao lado negro da música electrónica.
Voltamos aos Darkside e ao seu álbum de estreia, "Psychic", e a um tema que também já rodou por aqui, ao vivo em Paris. Não nos cansamos deste "Freak, Go Home", desta vez ao vivo na nossa rádio favorita, a KEXP.
Dá gosto ver esta gente a criar camada sobre camada sonora e criar uma autêntica tapeçaria musical.

Road trip.

Uma das melhores canções nascidas e tocadas neste 2013.
Aqui fica o video para "Higgs Boson Blues", de "Push The Sky Away", último de originais do Santo Nick e das suas sementes estragadas.
E digam o que quiserem, mas com o Barry Adamson nos teclados, os Bad Seeds são outra coisa.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Brincar aos clássicos.

Hoje viramos as agulhas para a música clássica, mas com um twist electrónico.
E muito bem servido.
William Orbit é um daqueles tipos que se esmera nos produtos que apresenta.
Seja a compor, seja a produzir, onde ele mete o dedo, sabemos que tem tudo para correr bem.
A idosa Madonna bem lhe pode agradecer o renascimento da carreira no final da década de 90.
Após a produção do premiado "Ray of Light" da avó musculada, Orbit dedicou-se a uma reinterpretação electrónica de composições clássicas, lançando em 1999 o álbum "Pieces in a Modern Style", peça obrigatória em qualquer colecção de discos respeitável.
Silêncio que se vão ouvir os sintetizadores.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Ficha técnica.

A propósito da notícia do regresso dos Pixies a Portugal, para o Optimus Primavera Sound 2014,
dei por mim a voltar às memórias ainda bem frescas do concerto do Coliseu dos Recreios.
Num alinhamento quase a roçar a perfeição, houve uma música, "Tame", que levou ao "flashback" juvenil, estupidamente nostálgico e desencadeador de uma catadupa de recordações, qual diário secreto de "Adrian Mole"*...

Os Pixies entraram pela porta lá de casa, no ano de 1993, quando a RTP 2 (bons velhos tempos) passou um concerto dos Pixies, na Brixton Academy, em 1991. Foi o ano de "Trompe Le Monde", foi o ano do canto/berro do cisne.

Mas, abençoado videogravador, abençoada cassete VHS de 180 minutos. Rodou, rodou, rebobinou, rodou, rodou e foi emprestada a um amigo, que gravou uma cassete de audio com o dito concerto. Quando regressou a casa, a cassete VHS tinha trazido a sua amiga audio. E tornaram-se as gravações mais ouvidas naquela desgraçada vivenda campestre. O som era rude, cru, cheio de distorção, mas as vozes e as guitarras operavam milagres sonoros jamais vistos/ouvidos até à altura.
Foi amor à quinta ou sexta reprodução.

As músicas foram decoradas em entoação e letra até à exaustão. E, quando terminava o concerto,
era sempre com a "Tame". O momento era marcante: Black Francis a berrar, Kim Deal a gemer, perante uma multidão em êxtase furioso, completamente rendida à muralha sonora que os arrebatava.
E nos segundos finais, a ficha técnica da filmagem da actuação. Nunca houve ficha técnica mais vista que esta. E como me parecia perfeita, ali, colada no lado esquerdo do ecrã, enquanto público e banda chegavam ao apogeu. Era assim a perfeição rock, era assim que qualquer concerto devia acabar.

E como me pareceu estranha, ouvir e ver "Tame", vinte anos depois, no Coliseu, apenas com uma hora de concerto, e pensar: "É lá, já o fim? Pulem, seus desgraçados, larguem a m#rda dos telemóveis e pulem e gritem! Vem aí a ficha técnica!!"...



*"Adrian Mole? Quem?" pergunta a putalhada nascida na década de 90. 
Vão ver ao Google. 
Tristeza...

Johnny, don't be good.

Último single a ser lançado de "More Light", "Goodbye Johnny" é imagem dos Primal Scream atuais: nostálgicos, conscientes da sua herança musical e do que ainda podem vir a dar, mas ligeiramente pedrados e com receio de arriscar mais, pois a ressaca aos cinquenta já é lixada.
Apesar de tudo, o video psicadélico (cheio de clones do Bobby Gillespie) casa-se na perfeição com a "moca" sonora de "Goodbye Johnny".

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Assim é outra coisa.

Mais uma segunda de manhã, mais uma semana a começar com os Arcade Fire e com o seu mais recente single "Afterlife".
E depois da coisinha morna que foi o video de promoção a esta música, aqui ficam eles, no Graham Norton Show, a mostrarem porque são uma das bandas referências do século XXI.